BOLETIM JANEIRO/2021

1 de janeiro de 2021
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Em dezembro a ANEEL decidiu reativar o sistema de bandeiras, com a cobrança de um adicional de R$ 6,243 a cada 100 kWh consumidos (bandeira vermelha, no seu patamar 2).
Para o mês de janeiro/21 irá vigorar a bandeira amarela, que representa a redução do adicional para R$ 1,343 para cada 100 kWh consumidos.

ÔNIBUS ELÉTRICO
O número de ônibus elétricos em circulação permanece crescendo.
No segmento rodoviário, no Espirito Santo e no Rio Grande do Sul já entraram em operação veículos 100% elétricos.
A cidade de São Paulo, que possui a maior frota do país, possui 18 ônibus elétricos. No entanto, isso ainda é pouco comparado ao grande plano para o transporte público de Moscou, cuja frota já é de 500 veículos.
A cidade de Salvador (BA) recebeu dois ônibus 100% elétricos que fazem parte de um lote de cinco modelos encomendados.
Na América Latina, em toda região são encontrados 1.962 ônibus elétricos em circulação. Santiago, capital do Chile, tem a maior frota da América Latina, com 776 ônibus elétricos.
Capitais europeias também contam com expressivo número de ônibus elétricos (500 em Moscou, 300 em Londres, 259 em Paris, 200 em Berlim e 164 em Amsterdã).

RECARGA ELÉTRICA
Ainda neste ano de 2021 a Neoenergia instalará no Nordeste um corredor de recarga rápida para veículos elétricos, interligando 7 capitais. O projeto prevê 18 eletropostos em um corredor verde de 1,1 mil km ligando Salvador a Natal, passando por Aracaju, Maceió, Recife e João Pessoa.

HIDROGÊNIO VERDE
A fabricante de turbinas eólicas Siemens Gamesa anunciou que está implantando em Brande, na Dinamarca, o primeiro projeto piloto do mundo de geração de hidrogênio verde a partir da energia gerada diretamente pela conexão de uma turbina eólica de 3 MW com um eletrolisador de 400 kW. A expectativa é a de que no primeiro trimestre de 2021 a planta comece a gerar hidrogênio verde suficiente para abastecer de 50 a 70 táxis.

BELO MONTE
A hidrelétrica de Belo Monte, maior usina 100% brasileira, em operação no rio Xingu, no Pará, corre o risco de se inviabilizar financeiramente. Por causa de atrasos em obras de transmissão de energia que deveriam estar prontas em 2017, sua geração tem sido impedida de ser entregue na quantidade prevista.