BOLETIM MAIO/2019

31 de maio de 2019
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
A partir do dia 1º de junho, entram em vigor os novos valores para as bandeiras tarifárias, adicional criado para ajustar o custo da energia às disponibilidades de água nas principais hidrelétricas do país.
Para a bandeira amarela, o adicional a cada 100 kWh consumidos passou dos atuais R$ 1,00 para R$ 1,50, enquanto que na bandeira vermelha patamar 1, passou de R$ 3,00 para R$ 4,00 e na vermelha patamar 2 de R$ 5,00 para R$ 6,00.
Para o mês de junho, estará em vigor a bandeira verde, ou seja, sem adicional.

CARVÃO
Embora países como Alemanha e França venham anunciando planos de fechar usinas a carvão no médio e longo prazo, se espera que no Brasil que a participação desta fonte na matriz energética se mantenha estável ao menos na próxima década.
Embora os investimentos em fontes renováveis de energia estejam aumentando, não há planos no país para se abandonar a geração termelétrica a carvão.
A termelétrica a carvão Pampa Sul situada em Candiota (RS) iniciou a fase de testes de sua primeira unidade geradora, com capacidade de 345 MW. Quando pronto, o projeto contará com duas unidades geradoras, atingindo 690 MW de potência.

NOVAS BATERIAS
A tradicional fabricante de baterias Moura desenvolveu sua própria tecnologia para baterias para armazenamento de energia elétrica, a primeira fabricada no Brasil.
As baterias foram desenvolvidas em um processo que teve início há mais de oito anos, quando a fabricante identificou a oportunidade de mercado criada pelas mudanças tecnológicas no setor de geração de energia elétrica.

FONTES ALTERNATIVAS
Nos últimos dois anos o número de instalações de painéis fotovoltaicos deu um salto de pouco mais de sete mil para 49 mil unidades em todo o Brasil.
Já a energia eólica conta com mais de sete mil aerogeradores, que juntos podem produzir energia em quantidade semelhante a da hidrelétrica de Itaipu.

MOBILIDADE ELÉTRICA
Mais de 100 empresas manifestaram interesse em participar da chamada de projeto de P&D estratégico da ANEEL, para desenvolvimento de soluções em mobilidade elétrica eficiente.
O Brasil precisará adicionar mais 20 GW em capacidade instalada apenas para atender a demanda gerada pela mobilidade elétrica nos próximos 12 anos.