BOLETIM OUTUBRO/2018

1 de novembro de 2018
BANDEIRA AMARELA
Em novembro passará a vigorar a bandeira amarela. Com isto, a cobrança do adicional será reduzida de R$ 5,00 para R$ 1,00 a cada 100 kWh (mais impostos). No entanto, persiste preocupação com o abastecimento de energia até o final deste ano, uma vez que atualmente os reservatórios das hidrelétricas se encontram no menor nível das últimas décadas. Para amenizar a escassez, até mesmo térmicas mais caras, como a de Fortaleza (CE) e de Uruguaiana (RS) poderão ser acionadas. Para o próximo ano, em caso de retomada da economia, aumentará a preocupação com o abastecimento de energia.

MICRO GERAÇÃO
A micro geração de energia no Brasil ultrapassou em outubro os 500 MW de capacidade, com mais de 40 mil sistemas instalados. Deste total, quase metade foi instalada neste ano. A fonte solar predomina a modalidade, com mais de 400 MW instalados. O ritmo de novas instalações acelerou no segundo semestre, pois foram 150 MW nos primeiros seis meses do ano e 90 MW só no terceiro trimestre. Ao longo do ano, em 2017 foram instalados 173 MW.

TURBINA EÓLICA ESFÉRICA
Pesquisadores britânicos criaram um design premiado para uma mini turbina eólica que parece uma bola de vôlei. Consiste em uma pequena esfera de plástico com aberturas que captam o vento de qualquer direção, fazendo com que ela gire em seu eixo como uma bola equilibrada na ponta do dedo. Por este motivo, é mais adequada do que as turbinas tradicionais para aproveitar os ventos em constante mudança, como os que sopram em áreas construídas.

ARMAZENAMENTO DE ENERGIA
O desenvolvimento de tecnologias de armazenamento de energia promete ser a nova revolução no setor elétrico. Com ela será possível, a um custo acessível, estocar energia em horários de baixa demanda (como na madrugada) para usá-la nos horários de ponta, quando o preço sobe, e também para fontes de energia intermitentes, que não podem ser armazenados em seu estado natural, como é o caso das energias eólica e solar. No momento, se nota grande crescimento impulsionado pela queda nos preços das baterias de íons de lítio, cujo custo sofreu redução de 80 % desde 2010.